Ao contrário de muitas doenças oculares, o ceratocone geralmente se apresenta na infância, adolescência ou início da idade adulta. Esse é um problema genético que atinge de 1% a 2% dos brasileiros nessa faixa etária. Afeta a córnea, tornando a visão embaçada e irregular – a boa notícia é que o tratamento melhorou muito nos últimos anos, como mostraremos mais adiante. O ceratocone pode causar sintomas na escola, nos exames de admissão e no primeiro emprego. São momentos muito importantes na vida. O problema é bilateral e assimétrico, o que significa que pode distorcer a visão em ambos os olhos, mas de maneiras diferentes. Também é gradual – isto é, se nada for feito, piora com o tempo. A doença progride até o ponto em que as pessoas podem ver a visão distorcida mesmo com óculos.
Por que as pessoas têm ceratocone?
Para entender a doença, devemos primeiro entender a função da córnea, nossa lente natural, em forma de calota de carro. É responsável pela refração, que é a mudança na direção da luz quando ela entra no olho. A partir daí, a luz percorre outras estruturas do globo ocular até chegar à retina, onde o nervo óptico leva essa informação ao cérebro, onde é processada e, por fim, convertida em imagem. No ceratocone, no entanto, é como se a córnea ficasse mais afiada e adquirisse uma forma mais cônica. Essa alteração distorce a luz recebida, resultando em uma imagem desordenada. Só para comparar, a sensação visual é de astigmatismo, mas é mais irregular, por que isso acontece? Difícil de dizer. Defeitos genéticos são conhecidos por abrir a porta para o ceratocone em aproximadamente 1% a 5% da população geral. Mesmo assim, nem todos com esse defeito de DNA desenvolverão a doença porque
Causas do ceratocone:
Para entender a doença, primeiro é preciso entender a função da córnea, nossa lente natural, uma estrutura em forma de capa de carro.
Seu efeito de refração é mudar a direção da luz ao entrar no olho. A viga passa então por outras estruturas. Do globo ocular à retina. A partir daí, o nervo óptico transmite essa informação ao cérebro, onde é processada e finalmente convertida em imagem.
No entanto, com ceratocone, a córnea torna-se afiada e cônica. Essa mudança distorce a luz recebida, desfocando a imagem.
O aparecimento do ceratocone também depende de estímulos externos, como coceira frequente ou aperto nos olhos.
Juntos, esses hábitos podem danificar a córnea. Se já houver um caso de ceratocone em casa, consulte seu oftalmologista para acompanhamento.
Sinais a observar:
Se você já tem um caso de ceratocone em casa, consulte um oftalmologista para acompanhar o seu caso.
O ceratocone ocorre com igual frequência em homens e meninas. Principalmente, ocorre no final da infância e adolescência. Sinais como asma e rinite são fatores de risco, pois podem danificar a córnea. Nesse sentido, esses sintomas devem ser levados a sério, pois muitas crianças acabam coçando os olhos regularmente e os pais precisam levar seus filhos a um oftalmologista para identificar e tratar a coceira.
Para interromper essa prática, seu médico pode recomendar colírios antialérgicos ou prescrever medicamentos orais mais fortes, como cortisona.
Para quem tem alergia, vale o recado de sempre: evite ambientes empoeirados com ácaros, tapetes, bichos de estimação e bichos de pelúcia.
